CPI do Banestado

Síntese


No final de década de 90, a população do Paraná viu seu banco público, o Banestado, ser leiloado e entregue à iniciativa privada depois de 70 anos de serviços prestados. O banco, que cinco anos antes registrava lucro e estava com as finanças equilibradas, foi vendido e deixou atrás de si uma dívida cuja prestação mensal reajustável de R$ 52 milhões (hoje está em R$ 70 milhões) será paga pelo Paraná até o ano de 2029…

História

No final de década de 90, a população do Paraná viu seu banco público, o Banestado, ser leiloado e entregue à iniciativa privada depois de 70 anos de serviços prestados. O banco, que cinco anos antes registrava lucro e estava com as finanças equilibradas, foi vendido e deixou atrás de si uma dívida cuja prestação mensal reajustável de R$ 52 milhões (hoje está em R$ 70 milhões) será paga pelo Paraná até o ano de 2029.

Em 2003, o deputado Neivo Beraldin propôs, na Assembléia Legislativa do Paraná, uma CPI para responder três perguntas básicas: 

– Por que o Banestado quebrou? 
– Por que ele foi saneado? 
– Por que, depois de saneado, foi vendido

A iniciativa foi tomada em virtude das notícias veiculadas na imprensa nacional, com relação à lavagem de quase 30 bilhões de dólares através do Banco do Estado do Paraná.

A Comissão Parlamentar de Inquérito, que durou nove meses, composta por 11 membros e presidida pelo Deputado Neivo Beraldin, passou a funcionar efetivamente no dia 17 de março de 2003. A CPI do Banestado foi dividida em 4 módulos: saneamento, privatização, quebra e CC5 (para apurar as remessas de dinheiro do Brasil para o exterior via Banestado). Depois de muito trabalho e 43 reuniões, o relatório final da CPI foi apresentado no dia 24 de novembro. Muitas pessoas foram presas e até hoje tem gente que responde processo por conta das investigações.

 

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